A assistente social Débora Matthes levou o filho Caio ao hospital em Matinhos
Em Guaratuba, o agente infeccioso responsável pelos casos é o Norovírus. “Estamos estudando os casos de Matinhos e Pontal do Paraná. Ainda não sabemos o que causou as viroses nesses dois municípios”, afirmou Miriam Woiski, chefe do departamento de Vigilância e Controle de Agravos Estratégicos da Sesa. Segundo o boletim da secretaria, entre os dias 2 e 8 foram feitos 564 atendimentos em Matinhos, 213 em Guaratuba e 210 em Pontal. Em janeiro de 2010 também houve aumento do número de casos de diarreia e vômito nas praias do Paraná e no litoral do estado de São Paulo. Em ambos os casos o causador foi o Norovírus.
Em Guaratuba, o agente infeccioso responsável pelos casos é o Norovírus. “Estamos estudando os casos de Matinhos e Pontal do Paraná. Ainda não sabemos o que causou as viroses nesses dois municípios”, afirmou Miriam Woiski, chefe do departamento de Vigilância e Controle de Agravos Estratégicos da Sesa. Segundo o boletim da secretaria, entre os dias 2 e 8 foram feitos 564 atendimentos em Matinhos, 213 em Guaratuba e 210 em Pontal. Em janeiro de 2010 também houve aumento do número de casos de diarreia e vômito nas praias do Paraná e no litoral do estado de São Paulo. Em ambos os casos o causador foi o Norovírus.
O Norovírus não é letal, mas tem alta transmissibilidade. Como a pessoa contaminada tem diarreia e vômito, há risco de desidratação. A principal forma de contaminação é a ingestão de alimentos e água contaminados. É essencial reforçar cuidados com a higiene. O vírus está presente em fezes, vômito e secreções.
A assistente social Débora Matthes, 37 anos, levou o filho Caio, 6 anos, ao hospital em Matinhos ontem. “Pela manhã ele começou a passar mal, com vômito e diarreia”, disse.
“É fundamental lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia. Isso deve ser feito, principalmente, antes de preparar e fazer refeições, quando chegar da rua e após ir ao banheiro”, diz o médico infectologista José Luiz de Andrade Neto, diretor científico da Sociedade Paranaense de Infectologia. Ele disse não ter conhecimento de casos de contaminações pela água do mar.
A virose dura, em média, até três dias. Outros sintomas são dor de estômago, náuseas e em alguns casos febre e tremores de frio. Quem tiver sintomas deve procurar uma unidade de saúde. Segundo o médico Sandro Moraes, do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, os pacientes recebem soro e normalmente são liberados. “O calor sempre é acompanhado por viroses. São casos simples, que em um ou dois dias estão resolvidos”, afirma.
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