quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

The Story of Bottled Water (2010)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Água clorada aumenta risco de defeitos de nascimento, diz estudo

Lábio leporino, anencefalia e furos no coração seriam defeitos causados pelo cloro.
 
Gestantes que consomem água clorada têm um risco maior de dar à luz bebês com problemas no coração, lábio leporino e defeitos no cérebro, sugere um estudo realizado com crianças em Taiwan.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, a exposição pré-natal aos derivados do cloro, conhecidos como trialometanos e que se formam no contato com a água, pode dobrar as chances de crianças terem defeitos de nascimento.

Para chegar aos resultados, os cientistas analisaram 400 mil crianças chinesas e compararam o nível de exposição aos derivados do cloro com a presença de 11 dos defeitos de nascimento mais comuns.

Segundo o estudo, a exposição a 20 microgramas de trialometano por litro de água provocou um aumento de 50% a 100% nas chances de as crianças nascerem com três defeitos considerados comuns: lábios leporinos, anencefalia (cérebro nasce sem o encéfalo) e septo ventricular (furos no coração).

  Mecanismos
Apesar de terem analisado água clorada com diferentes concentrações de cloro (alta, média e baixa), os cientistas não encontraram nenhuma relação entre o nível de exposição e a prevalência de um defeito específico.

"Os mecanismos biológicos que fazem os derivados do cloro causarem defeitos nos bebês ainda são desconhecidos", explica Jouni Jaakkola, principal autor do estudo.

"No entanto, nossas descobertas não apenas reforçam a teoria de que a água clorada pode causar defeitos de nascimento, mas sugere que a exposição aos derivados do cloro pode ser responsável por defeitos comuns e específicos", afirmou.

De acordo com Jaakkola, apesar dos benefícios da clorificação da água, é necessário que mais pesquisas sejam desenvolvidas para avaliar os efeitos colaterais desse processo.

A pesquisa sobre o impacto da exposição ao cloro na gravidez está publicada na edição de junho da revista científica "Journal of Environmental Health".

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL587560-5603,00.html

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Água clorada: 6 más notícias e uma boa

Má notícia 1: não é exatamente o cloro que produz as piores toxinas nas águas cloradas, mas aquilo que os americanos, com sua facilidade para siglas, chamam de DBPs - disinfection byproducts, ou subprodutos da desinfecção. Eles se formam quando o cloro entra em contato com qualquer matéria orgânica. Nome e identidade: trihalometanos (THMs) e ácidos haloacéticos (HAAs). E são dez mil vezes mais tóxicos do que o cloro, piores que o flúor e todos os outros resíduos de drogas.

Má notícia 2: num só banho de chuveiro pode-se absorver mais toxinas do que bebendo água da bica a semana inteira. O calor da água abre os poros para que elas penetrem. Os vapores são aspirados.

Má notícia 3: banhos de banheira aumentam muito a oportunidade de absorção. Piscinas também, e se forem aquecidas, mais ainda.

Má notícia 4: os níveis de DBPs variam conforme a posição da casa na rede de distribuição de água. Algumas são contempladas com muito mais cloro/DBPs.

Má notícia 5: também variam para mais quando aumenta a presença de matéria orgânica nos reservatórios de água, por exemplo depois de chuvas torrenciais.

Má notícia 6: os DBPs não afetam todas as pessoas do mesmo modo, algumas podem se ressentir mais. E passar anos de médico em médico procurando a razão de sua baixa imunidade, seus problemas na tiróide e por aí afora. Como nada se explica mas tudo se medica, a razão nunca aparece e a saúde vai pelo ralo.

Boa notícia: existem filtros para colocar na entrada da casa, depois da caixa d'água, e também para torneiras de cozinha e chuveiros. Estes, cada vez mais sofisticados. 


Fonte: Sonia Hirsch (jornalista e escritora voltada para promoção da saúde)
http://www.soniahirsch.com/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Gordura causa infarto na rede de esgoto

Sem caixas de retenção, resíduos oriundos de pias entopem tubulações e poluem rios. Vereadores aprovam lei para tentar reverter a situação

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Em uma das esquinas da Via Vêneto, em Santa Felicidade, a gordura entupiu o poço da Sanepar (Foto: Hedeson Alves/AGP)
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Por: João Rodrigo Maroni
Almoçar nos restaurantes de Santa Felicidade é uma velha tradição dos curitibanos e dos turistas em visita à capital paranaense. Porém, a maioria não sabe que a gordura e o óleo gerados principalmente nas cozinhas dos estabelecimentos que lidam com comida – não apenas os do famoso bairro italiano – provocam graves impactos ambientais e afetam as redes coletoras de esgoto. Isso acontece porque a maior parte dos imóveis (residenciais e comerciais) não possui caixas de retenção de gordura, que reduziriam a contaminação da água por esse tipo de resíduo.
“Na rede coletora, a gordura funciona da mesma forma que em nossas veias. Ela vai represando e fechando a tubulação, o que gera refluxo (de esgoto) nas casas”, explica Ernani José Ramme, coordenador de operações de redes da Unidade Regional Curitiba Norte da Sanepar. O resíduo acumulado, também chamado de borra, vai se petrificando e se misturando a outros materiais, inclusive panos, fraldas e até roupas íntimas jogados diretamente no vaso sanitário.
Refluxo
Além de provocar refluxo nas casas, romper tubulações e causar mau cheiro, a gordura faz travar bombas nas estações de tratamento de esgoto (ETEs) e compromete a atividade biológica do processo de depuração da água, além de gerar extravasamentos de efluentes para os rios. Pior mesmo, só quando o esgoto é lançado diretamente nos córregos. Para se ter uma ideia, tira-se de uma ETE cerca de 600 metros cúbicos por mês de escuma – substância resultante da gordura presente nos efluentes. Somente na parte norte da rede coletora da Sanepar, 30% dos serviços de manutenção por obstrução são provocados por acúmulo de gordura.
Na última terça-feira, a reportagem da Gazeta do Povo acompanhou uma equipe da Sanepar em vistoria a alguns poços de visita (PVs) na região dos restaurantes em Santa Felicidade. Os PVs servem para monitorar e fazer a manutenção da rede. Ao abrir um poço na esquina da Rua Saturnino Miranda com a Via Vêneto, os técnicos encontraram uma massa de gordura entupindo a passagem do esgoto. “Há dois meses fizemos a última manutenção preventiva aqui. Agora já está no limite de novo”, explica Osvaldo Luiz Nolli, gestor de manutenção de redes da Sanepar. Para retirar os resíduos, é preciso usar hidrojateamento e, nos casos mais graves, produtos químicos fortes.
Exigência
Por causa destes transtornos, a Câmara Municipal de Curitiba aprovou recentemente um projeto de lei do vereador Omar Sabbag Filho que obriga a instalação de caixas de gordura em todos os imóveis da cidade. A iniciativa altera o atual código de posturas do município, acrescentando a nova exigência. Reformado em 2004, o código deixou de fora a obrigatoriedade da caixa, até então prevista na legislação anterior, de 1953. Atualmente, a nova proposta está em análise na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e no departamento jurídico da prefeitura para depois ser encaminhada à sanção do prefeito Luciano Ducci.
“Tudo indica que será aprovada. Houve inclusive consultas técnicas junto às secretarias de Meio Ambiente e Urbanismo e a prefeitura não apresentou nenhum impedimento”, explica Sabbag Filho. Em relação à aplicação da lei, o vereador diz que caberá à Sanepar e à prefeitura fiscalizar os imóveis.
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PONTO CRÍTICO

Segundo a Sanepar, em alguns locais de Curitiba há acúmulo frequente de gordura nas redes de esgoto. Não por acaso, são áreas de concentração de lanchonetes, restaurantes e hotéis. São eles:
*Avenida Manoel Ribas, em Santa Felicidade
*Via Vêneto, em Santa Felicidade
*Avenida do Batel, no Batel
*Rua XV de Novembro, no Centro
*Rua Riachuelo, no Centro
*Rua Barão do Rio Branco, no Centro
*Praça Generoso Marques, no Centro.

Fonte: http://www2.rpc.com.br/aguasdoamanha/?p=631

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Água doente

O consumo e o uso de água não tratada e poluída matam mais do que todas as formas de violência, segundo relatório, ontem, Dia Mundial da Água, num documento intitulado “Água Doente” e elaborado pelo Programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês) e divulgado pela Agência Brasil. O estudo afirma que, pelo menos 1,8 bilhão de crianças, com menos de 5 anos de idade. morrem por ano em decorrência da “água doente” - o que representa uma morte a cada 20 segundos. Por isso, alerta para a necessidade de adoção de medidas urgentes.  De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas e a projeção é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Vale dizer que, nas grandes cidades, já há carência de gestão adequada das águas residuais em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de esgoto insuficiente.  Isso significa que mais pessoas agora morrem por causa de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive as guerras. Outro detalhe: a água contaminada é também um fator chave no aumento de vidas vegetais e animais mortas em mares e oceanos de todo o mundo, diz o documento, informando que 2 bilhões de toneladas de resíduos são jogadas em águas de todo o mundo por ano. Segundo o documento, substâncias que compõem um poluente de águas residuais, como nitrogênio e fósforo, podem ser úteis na produção de fertilizantes para a agricultura. O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos  cultivados com águas residuais para irrigação e adubação. Portanto é um desafio que vai aumentar, pois o mundo sofre rápida urbanização e industrialização, além de crescente demanda por carnes e outros alimentos, a não ser que se tomem medidas decisivas. 

Fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-cidadania/557477-agua-doente

Sérios problemas na água de Curitiba

sexta-feira, 16 de abril de 2010


IAP relata problemas na água de Curitiba

Vereador Francisco Garcez (PSDB), diz ter ficado perplexo com as sérias denúncias que estão nos relatórios dando conta do grau de contaminação da água do sistema de abastecimento de Curitiba. "Agora Vamos ouvir a Sanepar"



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Uma equipe do Instituto Ambiental do Paraná esteve em reunião com a Comissão da Água na quinta-feira (15), para falar sobre o problema da água em Curitiba e região metropolitana. Participou o diretor de Estudos e Padrões Ambientais do órgão, Celso Augusto Bittencourt, juntamente com as biólogas Leda Neiva Dias e Christine da Fonseca Xavier, que apresentaram aos vereadores um estudo da qualidade das águas. O levantamento foi feito entre 2005 e 2008 e envolve 38 rios da região metropolitana e 23 reservatórios que promovem abastecimento, energia e paisagismo.
O relatório apresentado mostrou que um dos dois principais reservatórios de água que abastecem a capital, o reservatório do Iraí, encontra-se degradado e poluído. De acordo com a bióloga Leda, foi detectada floração de algas tóxicas, entre outros problemas que fazem a qualidade da água não ser compatível para o abastecimento. Já o reservatório de Piraquara, que também abastece Curitiba, encontra-se pouco degradado.
A situação dos lagos da cidade também não é satisfatória. Na maioria deles não se recomenda o contato com a água. Pela classificação do estudo, o lago Barigui e o Lago Azul encontram-se muito poluídos. Os do Bacacheri, Barreirinha, Jardim Botânico, Passeio Público, São Lourenço e Raia Olímpica (Parque Iguaçu) encontram-se criticamente degradados. O lagos Tiungui e Tanguá estão moderadamente degradados. Entre os rios mais poluídos, as biólogas destacaram o Iguaçu, Barigui e Belém. De acordo com elas, para sua recuperação seria necessário um tratamento complexo e caro. Também estão em situação crítica os rios Água Verde, Parolin e Fanny, por conta das ocupações irregulares e das edificações antigas que ainda mantêm esgoto irregular.
Solução
Os vereadores questionaram os visitantes sobre a solução para melhorar a qualidade da água. Para Bittencourt, são necessárias cinco ações básicas para se conseguir resultados satisfatórios. A primeira seria controlar a ocupação do solo para evitar invasões e incentivar que as construções mantenham um bom nível de permeabilidade. “É importante também a proteção da mata ciliar, um eficiente sistema de coleta e tratamento de esgoto, a fiscalização de efluentes industriais e a fiscalização da mineração para que não sejam despejados dejetos tóxicos na água. Lembrando que estas ações devem ser feitas com o poder público em parceria com a sociedade”, disse.
Caíque Ferrante (PRP), relator da Comissão, comentou sobre um pré-projeto que está elaborando e envolverá diversas entidades, entre elas a Secretaria do Meio Ambiente, chamado Águas do Amanhã, para recuperar a bacia do Iguaçu. Christiane apoiou a iniciativa. “É um esforço que vale a pena. Qualquer dinheiro ou intenção ambiental para recuperar o rio são bem-vindos. É necessário, no entanto, definir prioridades e trabalhar com metas”, alertou.
Os vereadores ressaltaram a necessidade de se coordenar as ações com outras cidades que fazem parte das bacias hidrográficas da capital. Algaci Tulio (PMDB) questionou sobre que tipo de trabalho o IAP tem feito junto às outras cidades para preservação ambiental. De acordo com ele, muitas prefeituras liberam loteamentos em áreas de preservação e aí começam mais problemas de poluição. Leda justificou que o IAP vem tentando se aproximar das prefeituras, mas não tem recebido a devida atenção dos dirigentes. “A ação política é a que mais prejudica na preservação da água”, complementou Bittencourt.
O presidente da Comissão, vereador Francisco Garcez (PSDB), lembrou que será feito um trabalho da Câmara com as cidades da região metropolitana. “A Comissão Especial para Assuntos Metropolitanos estará trabalhando em parceria conosco para mediar este processo com a RMC”, disse.
Garcez informou ainda que, diante das informações recebidas, a próxima convidada para participar da reunião será a Sanepar. “Queremos confrontar as informações aqui prestadas com eles”, ressaltou. “Esta conversa será para, juntos, trabalharmos e encontrarmos uma solução”, complementou Caíque Ferrante. A comissão também realizará diligências para verificar pessoalmente a situação dos rios.
Também compõem o grupo os vereadores Jonny Stica (PT), Julieta Reis (DEM), Zé Maria (PPS), Juliano Borghetti (PP), Tico Kuzma (PSB) e Felipe Braga Côrtes (PSDB).
Fonte: http://imprensaambiental.blogspot.com/2010/04/iap-relata-problemas-na-agua-de.html

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Rio Iguaçu - reportagens

Rio Iguaçu 2° mais poluído, perdendo somente para o Tietê.

http://www.youtube.com/watch?v=V6RzYPGBmvg

http://www.youtube.com/watch?v=i5V6WQ8b2iY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=SjW8mQhETfU&feature=related

Limpar caixa d'água é obrigação doméstica para evitar doenças

Há quanto tempo você não limpa a caixa d'água? Não sabe responder? Então fique atento. Consumir água contaminada pode causar uma série de doenças como diarreia, tripanossomíase, tracoma, esquistossomose, leptospirose, micoses, malária, caxumba, febre tifóide, dengue, cólera e outras doenças parasitárias, hepatite, outras verminoses. Ficou assustado com a extensa lista? Pois saiba também que não adianta apenas cobrar providências da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Em alguns casos, o problema está na caixa d'água da própria residência.

A gerente de Qualidade de Água da Caern, Paula Liberato, diz que é comum as pessoas ligarem para a companhia e reclamarem da qualidade da água que chega as torneiras de casa. "Quando eles reclamam, a gente vai até lá e faz alguns testes com a água que chega na casa e com a que sai da torneira e constata que na maioria dos casos a água fica contaminada depois que passapela caixa d'água", esclarece Paula.

Pode parecer besteira, mas no Brasil as doenças provocadas por consumo de água contaminada são uma das principais causas de morte. Para manter-se livre das doenças e evitar maiores problemas, basta tomar alguns cuidados, como lavar a caixa d'água ou reservatório a cada seis meses e mantê-los bem tampados para que nenhum animal ou sujeira contamine a água, como explica a gerente.

Ela explica que para realizar a limpeza é necessário fechar o registro de entrada da casa para que não entre água durante a limpeza e esvaziar a caixa. Depois, deve-se escovar bem as paredes e o fundo com uma escova de nylon. É preciso lavar a caixa com um jato forte de água tratada e espalhar com brocha ou pano uma solução composta de litro de água sanitária e 5 litros de água tratada, no fundo e nas paredes da caixa. Para a solução de água sanitária faça a desinfecção da caixa d'água, é necessário aguardar meia hora. Depois desse tempo, é necessário lavar a caixa de novo com um jato forte de água e deixar toda a água escorrer até a caixa ficar vazia antes de enchê-la novamente. Às vezes, o maior inimigo é invisível e está no próprio copo.

"A lavagem da caixa d'água tem que ser feita a cada seis meses ou uma vez ao ano. O problema é que muitas pessoas não têm consciência disso. Às vezes a água está própria na torneira da parte externa da casa, mas quando passa pela caixa fica imprópria", afirma Paula Liberato. Para alertar sobre a necessidade de manter a caixa d'água sempre limpa, a equipe da Gerência de Qualidade e Meio Ambiente da Caern desenvolve um programa de educação ambiental nas escolas de Natal. Os cuidados são simples e na maioria das vezes exigem só um pouco de tempo.

Passo a passo

1.Feche o registro de entrada da casa para que não entre água durante a limpeza e esvazie a caixa.

2. Escove bem as paredes e o fundo com uma escova de nylon.

3. Lave a caixa com um jato forte de água tratada e espalhe com brocha ou pano uma solução composta de 1 litro de água sanitária e 5 litros de água tratada, no fundo e nas paredes da caixa.

4. Lave a caixa mais uma vez com um jato forte de água e deixe toda a água escorrer, antes de encher o recipiente novamente.

Por Andrielle Mendes, especial para o Diário de Natal

Fonte: http://www.dnonline.com.br/ver_noticia/48185/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bairro sem tratamento de esgoto! Em Curitiba (cidade modelo)?

Córrego poluído gera impasse no Boqueirão

Sem conseguir implantar coleta de esgoto em imóveis “ilhados” pelo Córrego Evaristo da Veiga, Sanepar sugere obra particular. Moradores e prefeitura contestam


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O empresário Ildomar Ignachewski, 41 anos, praticamente se criou às margens do Córrego Evaristo da Veiga, no bairro Boqueirão. “A gente caçava rã e nadava aqui, mas isso faz muito tempo”, lamenta. Na época, o pequeno curso d’água era mais estreito e fundo e a natureza ao redor era exuberante, desde a nascente, no Xaxim, até a foz no Rio Belém.
Ao longo dos últimos anos, porém, o córrego foi canalizado e suas águas contaminadas por lixo e efluentes domésticos. Para piorar, em cinco de nove quadras da Rua Evaristo da Veiga, paralela ao córrego, não há rede coletora de esgoto na margem direita do rio – entre a Rua Paulo Setúbal e a Avenida Marechal Floriano (veja o mapa abaixo). Os imóveis nesse trecho foram construídos junto ao leito. “Ilhados”, os moradores despejam os dejetos no curso fluvial, pois a rede coletora passa apenas do outro lado da rua.
“Onde era possível, a rede dupla (dos dois lados da via) foi executada. Onde não foi, era porque o córrego não dava condições. Pela frente (dos lotes) não há como executar a obra”, argumenta Fábio Queiroz, gerente da Regional Leste da Sanepar. Segundo ele, como não há espaço em frente aos lotes para passar a rede, somente duas alternativas são viáveis – ambas de responsabilidade (inclusive financeira) dos próprios moradores: a abertura de fossas (pouco recomendáveis, pois contaminam o lençol freático) ou a construção de uma rede particular, que interligue os imóveis e se conecte à coletora pública já existente nas pontas das quadras.
Onde era possível, a rede dupla (dos dois lados da via) foi executada. Onde não foi, era porque o córrego não dava condições. Pela frente (dos lotes) não há como executar a obra.
Fábio Queiroz, gerente da Regional Leste da Sanepar.
Segundo Queiroz, a Sanepar não executa obras dentro de propriedade particular. “É um empecilho técnico mesmo, de atendimento e manutenção. Toda vez que precisasse mexer na rede, teríamos que pedir permissão ao proprietário”, justifica. Porém, ele recomenda que os moradores, caso construam a rede particular, busquem orientação técnica nos postos da companhia nas Ruas da Cidadania.
Para Ildomar, cujo imóvel recebe água potável através de mangueiras suspensas sobre o córrego, há outras alternativas. “Se a água passa, o esgoto também poderia voltar, só que em canos mais grossos”, sugere. Ele acredita que convencer os moradores a fazer a rede particular e pagar por ela é inviável. “O certo seria fazer a tubulação passar sobre o rio. Seria mais barato do que invadir os terrenos”, pondera.
Mau cheiro
Fernando Ribeiro da Luz, 40, mora do outro lado da rua, onde passa a rede coletora. Apesar disso, ele também sofre com o mau cheiro do córrego e com a infestação de ratos e pernilongos. “Também dá muito ladrão nessas árvores”, ironiza, referindo-se à falta de segurança nas margens estreitas e íngremes do córrego, tomadas pelo entulho. Quando chove forte e a vazão aumenta, os problemas se agravam. “A água de branca fica preta. Tem garrafa pet, madeira, tudo que é tipo de lixo”, conta Ildomar. Até cavalo morto já passou boiando por ali. E a forte correnteza ainda ameaça desbarrancar margens.
Situação, aliás, que o líder comunitário Mauro Gonçaves, 47, tenta há anos reverter. Em 2005, ele bolou um projeto para revitalizar o rio. O documento foi enviado a 13 secretarias municipais e ganhou o aval do então prefeito Beto Richa. Algumas melhorias foram feitas, mas a parte de saneamento não avançou. “Acho que a solução depende dos próprios moradores, de não jogar lixo, e do poder público, de tirar os esgotos. Se houver uma parceria, o problema pode ser resolvido”, conclui.
Acho que a solução depende dos próprios moradores, de não jogar lixo, e do poder público, de tirar os esgotos. Se houver uma parceria, o problema pode ser resolvido.
Mauro Gonçaves, líder comunitário



Ildomar, que brincava no córrego quando era criança, agora convive com o mau cheiro, os ratos e o lixo jogado dentro do rio (Foto: Antonio Costa/GP)


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os riscos de não limpar a caixa d’água

A falta de limpeza pode colocar em risco a saúde de sua família
http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/10/os-riscos-de-nao-limpar-da-caixa-dagua/
A limpeza precisa ser feita de seis em seis meses. Para evitar acidentes, o ideal é chamar um profissional para fazer o serviço, já que a caixa d'água fica quase sempre em um local de difícil acesso. A sanepar garante a qualidade da água que chega até as casas, mas a partir do momento que água vai para um reservatório, a responsabilidade é do consumidor. Veja os detalhes na reportagem de Caio Vasques.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

E os galões de água mineral destes hospitais, serão reutilizados????

Superbactéria matou 18 pessoas em dez hospitais do Distrito Federal

Surto de infecção por micro-organismo resistente a antibióticos pode ter contaminado mais 108 pacientes

08 de outubro de 2010 | 10h 29
 
AE - Agência Estado
Um surto de infecção hospitalar causado por uma superbactéria, resistente à maior parte de antibióticos disponíveis no mercado, provocou 18 mortes e é suspeito de contaminar 108 pacientes no Distrito Federal neste ano. Os casos são registrados em dez hospitais, públicos e particulares. Entre os pacientes contaminados há pessoas internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em leitos gerais.

Dado divulgado ontem pela Secretaria de Saúde do DF informa que em 1.º de outubro havia 58 casos de pacientes com infecção em tratamento no DF. O restante havia superado a infecção ou morrido - não necessariamente por problemas relacionados à bactéria. Até há três semanas, a maior parte dos casos estava concentrada em duas instituições: Hospital de Base e Hospital Santa Maria.
De lá para cá, no entanto, a contaminação se espalhou para outras instituições. "É um problema grave, estamos bastante preocupados", afirmou o gerente de tecnologia em serviços de saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Heder Murari Borba.
O surto relacionado em Brasília não tem relação com a nova superbactéria, originária do Sul da Ásia e que provocou a primeira vítima em agosto, embora as duas tenham a mesma origem. São mutações de uma bactéria conhecida há tempos, a Klebsiella pneumoniae. "No caso do DF, ela passou a produzir uma enzima, que a torna resistente aos tratamentos comumente usados", disse Borba.
A secretaria de Saúde afirmou que cirurgias continuam sendo feitas nos hospitais. As medidas de vigilância foram reforçadas e pacientes com suspeita da doença passaram a ser cuidados exclusivamente por um grupo reservado de profissionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,superbacteria-matou-18-pessoas-em-dez-hospitais-do-distrito-federal,622326,0.htm

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

OUTRO PONTO DE VISTA SOBRE A ÁGUA

Beber água é vital para a nossa saúde! A sua importância pode ser explicada em duas áreas. Primeiro, a água atua como um intensificador de electronegatividade dos glóbulos vermelhos, possibilitando reduzir o risco de doenças cardíacas. Segundo, a água permite às células gordas libertarem os contaminantes em solução que, por sua vez, são dispersos nos rins, permitindo a perda de peso e a redução de retenção de líquidos.Porque os glóbulos vermelhos têm uma carga natural negativa, num estado ótimo de saúde, os glóbulos repelem-se, nunca se tocando.
As células gordas são importantes, porque armazenam os materiais tóxicos, evitando que estes fiquem depositados em áreas vitais do organismo. Quando as células gordas atingem o seu limite de armazenamento, vão permitir que o produto do metabolismo e outros desperdícios sejam depositados noutras áreas, tais como os vasos sanguíneos. Os glóbulos vermelhos perderão a sua carga negativa e o seu individualismo, se for permitido o aumento desses depósitos nos vasos sanguíneos. Quanto maior for a perda de electronegatividade, maiores são os riscos dos glóbulos perderem os espaços entre eles e formarem bloqueios nos capilares.
Beber água pura intensifica a negatividade dos glóbulos vermelhos, otimizando o espaço natural entre eles, podendo assim evitar bloqueios nos capilares e, por consequência, tornar o sangue mais fino.
Pelo processo de Osmose, as células gordas atraem mais dessa água pura devido ao processo “educativo” de atrair sais. Porque a água é pura, as células gordas vão dispensar o seu conteúdo na solução e esse conteúdo será removido pelos rins mais rapidamente devido à capacidade que a água pura tem de carregar mais volume de desperdícios.

Os minerais encontrados na água não estão num estado em que possam ser absorvidos facilmente pelo organismo humano. É verdade que todos nós precisamos de minerais para nos manter saudáveis, devendo estes ser de origem orgânica.
A água tem cinco funções: solvente, transporte, lubrificante, refrigerante e dispersante (intensificador de electronegatividade). Se a água está sobrecarregada com sais minerais, metais pesados e poluentes químicos dissolvidos, não é eficaz nessas funções vitais.
Na medicina desportiva, os médicos aconselham os atletas a beber água pura, em vez de água mineral, porque é mais fácil para o organismo converter a água pura em fluido intercelular. As investigações mostram que o consumo de água durante a atividade, aumenta a resistência e os músculos continuam descontraídos no fim da atividade.
Os nossos rins têm que filtrar cerca de 1800 litros de fluido diariamente. Se existir água em abundância, os rins funcionam facilmente; caso contrário, os rins são forçados a reciclar demasiados resíduos, deixando alguns para trás, depositando-os em forma de pedras. Grande parte da composição das pedras nos rins é dos mesmos minerais encontrados na água canalizada ou na água mineral. Esses minerais são o alimento para as plantas. Com a ajuda de micróbios encontrados no solo ou agarrados às raízes, os minerais são convertidos na forma orgânica para que a planta os utilize. É a conversão do mineral inorgânico que permite a forma mineral que o organismo humano consegue utilizar.
Todos os minerais e nutrientes essenciais são encontrados nos alimentos e não na água.
Fonte: http://www.saudelar.com/edicoes/2003/junho/principal.asp?send=informacao.htm

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Água saudável 24 horas por dia!!!

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Você confia 100% na água que você e sua família consomem?

Segundo relatório apresentado pelo conselho de direitos humanos da ONU - Organização das Nações Unidas, no dia 09/03/2009, 1,6 milhão de pessoas morrem por ano em decorrência do consumo de água de má qualidade, sendo a maioria crianças menor de cinco anos.

Muitas substâncias nocivas que estão dissolvidas na água acumulam-se em nosso corpo e podem causar doenças crônicas ao longo do tempo.

Apesar das estações de tratamento de água de esgoto tratar a água, ainda assim não é seguro beber esta água tratada, pois ela é exposta a vários tipos de poluição durante o processo de distribuição para as casas.

A água tratada nas estações de tratamento de água e esgoto é fornecida a incontáveis lares por meio da rede de distribuição.

Quando ela sai da torneira diretamente para o copo para ser consumida, ela já passou por encanamentos velhos e enferrujados e já está misturada com muitos resíduos nocivos à saúde.

A água da torneira é exposta a uma grande variedade de contaminantes de várias origens, não estando, portanto, segura para nosso consumo.