O rim é o órgão responsável por uma série de funções, como a limpeza e a filtragem do sangue, mas 90% dos portadores de disfunção renal não sabem que têm a doença, porque os sintomas só começam a aparecer quando o rim já perdeu 50% da função. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que 10% da população adulta sofre de doença renal, com 87 mil pacientes renais crônicos em diálise e 40 mil transplantados no país. E a hipertensão e o diabetes são os principais fatores de risco: 36% dos pacientes são hipertensos e 25% sofrem de diabetes.
A doença renal crônica é um problema de saúde pública nacional e, segundo o diretor do Hospital do Rim, José Osmar Medina Pestana, há quatro formas de identificar se os rins trabalham em perfeitas condições: exame de urina, aferição de pressão arterial, ultrassom e teste de creatinina. Segundo ele, pessoas com diabetes, hipertensão arterial e história familiar de doença renal precisam fazer essa avaliação periodicamente, com o acompanhamento de um especialista. A obesidade e o fumo também colaboram para o surgimento de nefropatias.
Água, o melhor remédio
Quem já sofreu de pedra no rim (aproximadamente 10% da população mundial), tem 15% de chance de ter um novo episódio no ano seguinte, de 35 a 40% de chance de um novo episódio em 5 anos e de 60 a 70% de um novo episódio em 10 anos.
Tomar bastante líquido é fundamental para evitar a formação de cálculos renais. Deve-se tomar muita água, chá (o chá mate, porém, deve ser evitado) e suco de frutas cítricas (laranja, limão e acerola), que são ricas em citrato. Segundo o diretor do Hospital do Rim, o vinho tinto parece ter um efeito protetor na formação de cálculos.
Alguns estudos mostram que as pessoas que mudam seus hábitos de vida em relação à ingestão de água e dieta conseguem evitar a formação de novas pedras comparadas com as pessoas que mantiveram o mesmo hábito.
Doação do órgão não reduz expectativa de vida
Um estudo realizado nos Estados Unidos com mais de 80 mil doadores comprovou que uma pessoa que doa um rim tem a mesma expectativa de vida daquela que vive com os dois. Em 2009, 1.727 pacientes renais receberam rim de doadores vivos no Brasil. No total, houve 4.259 transplantes do órgão. Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde, cerca de 34 mil pessoas aguardam por um transplante.
"Quarenta por cento das doações desse órgão são feitas por familiares. Os brasileiros estão mais esclarecidos nessa questão. O medo de uma operação é natural, mas as pessoas sempre colaboram para ajudar um familiar", destaca Medina Pestana.
Pedras no rim
A litíase urinária ou cálculo renal, mais conhecida pelas pessoas como "pedras nos rins", é um problema de saúde muito comum entre a população e ocorre porque a urina contém, naturalmente, diversas substâncias que podem se aglomerar e formar uma pedra, como cálcio, ácido úrico, fosfato etc. O surgimento das pedras é provocado por vários fatores relacionados à alimentação, mau funcionamento do sistema urinário ou a predisposição genética.
"Entre 10 e 15% da população mundial pode apresentar, em algum momento da vida, pelo menos um episódio de cólica nefrética, que é quando a pedra sai do rim e passa pelos ureteres em direção à bexiga, causando uma forte dor em cólica. Além da dor, a passagem do cálculo pelo ureter provoca sangramentos e a urina sai avermelhada. Também é comum sentirem náuseas e vômitos", esclarece Oskar Kaufmann, médico urologista dos Hospitais Albert Einstein e São Luiz.
Ele recomenda procurar um urologista o quanto antes no caso de a pessoa apresentar sinais da presença de cálculos, como sentir dor lombar, tiver casos de infecção urinária de repetição, notar a presença de sedimentos/areia na urina e ou eliminação de pedras e, eventualmente, presença de sangue na urina.
Em geral, o cálculo renal é mais frequente em homens do que em mulheres, numa proporção de três para um, atingindo pessoas dos 25 aos 35 anos, e é mais comum em brancos do que nas outras raças.
Por Miriran Ribeiro - fonte: http://www.jornaldaorla.com.br/noticias_integra.asp?cd_noticia=4040
Olá, blogueiro (a),
ResponderExcluirSalvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
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Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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